domingo, 6 de setembro de 2009

Piscar de uma vida


Respeito e ate gosto de muita coisas da doutrina espírita, e uma coisa é de se admirar, quase todo espírita é super gente fina. Tem uns momentos que fico olhando algumas pessoas e lugares, e derepente minha psiquê voa para bem longe, ganha assas longas e acabo me vendo as vezes em outros corpos em situações inusitadas, como se fosse vestigios de uma vida passada, mas a ciência explica isto, dizem que são os resto de nossa memoria genetica, onde nossos antepassados passam a carga de suas experiencias passadas para proximas gerações, isto determina alguns aspectos de nossas personalidades (não é formula geral mas explica muita coisa), de vez em outra ouvimos falar que a familia de fulano é brava, aventureira, que só tem pessoas doceis e etc.

Porem em meus momentos onde fico vagando e voando por minha dimensões psisicas passadas de cartazes cognitivas, as vezes me vejo nas lindas terras altas da Italia, em cima daqueles penhadeiros sentindo o vento bater em meus cabelos, sentido o cheiro dos girassóis, faço uma viagem de 360º pelo mediterraneo, ate parece que vejo aquelas pessoas vestidas feito camponeses. Sinto me trabalhando como se tivesse passado horas no sol em serviços pesados de plantações, ate sinto meu musculo vibrar, a liberdade em cima do lombo de um cavalo a correr pelas planícies e paisagem de encher os olhos estorando em suas profunções de cores e eu fazendo parte de quadro de Vincent, é uma entropia de cores queimando no sol de verão.



Poema de um aluno da APAE

Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você..

Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder..

Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito.

Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.

E como príncipe sonhador…Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.


PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos – APAE)

Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade!

Ele tem 28 anos, com idade mental de 15. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?