quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Zilda Arns - Superwoman

Brasil perde uma de suas maiores heroinas, e por coincidência do destino cheguei a conhecer esta grande personagem que fez a diferença em nosso país tão necessitado icones reais, em voou de conexão saída de Brasília para Rio de Janeiro, tive a honra de sentar ao lado desta grande "amazona do amor" Zilda Arns.

Ensinar e liderar como Zilda Arns


O céu ganhou mais uma estrela. Com uma vida dedicada especialmente a ajudar o próximo, Zilda Arns foi um exemplo de líder comunitária, que usou de suas principais habilidades, para conquistar o bem do próximo. Fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, Zilda se destacou mundialmente por sua luta incansável contra as doenças infantis e outros males que atingem os necessitados.

A atenção ao capital humano, ao conhecimento, as experiências e competências das pessoas nas batalhas em favor do próximo foi fundamental para a concretização de seus resultados. O reconhecimento de um ideal, de um sonho, a capacidade de estimular nas pessoas entusiasmo, criatividade, dedicação, o sentimento de pertencer a algo, enfim, os valores chamados intangíveis, não passíveis de serem medidos com números e calculadoras, foram fundamentais na construção e na manutenção de seus projetos sociais.        

A missão humanitária de Zilda Arns é um exemplo de solidariedade que deve ser seguido por todas as pessoas que buscam respostas para a desigualdade social existente no planeta. As ações são como sementes, que penetram profundamente e fecundam o cérebro ao criar pensamentos e convicções. Elas constroem a realidade, cristalizam nossas emoções, modelam nossas atitudes e condiciona nossas decisões.

Zilda Arns pode ser considerada uma das maiores líderes dos últimos anos, que não hesitou em atravessar fronteiras em um gesto de amor ao próximo e não enxergou barreiras ou limites no combate à fome e à desnutrição. O líder indica a direção e verifica a rota, transmite a missão e o significado da tarefa e das ações, tentando assim, harmonizar e equilibrar as vontades e metas individuais com a coletiva. Se espelhar na brilhante e admirável trajetória de Arns é uma maneira de elevar o seu nível pessoal, profissional e humanitário.

O legado de Zilda Arns, que salvou milhões de crianças  no Brasil e no mundo e deu assistência à milhares de idosos abandonados pelas famílias, nos inspira e estimula a participar de trabalhos voluntários, em um gesto de doação ao próximo. Enquanto houver pessoas como Zilda Arns no mundo, ainda haverá esperança no ser humano.


Eduardo Shinyashiki 





Não podemos fazer grandes coisas na terra. Tudo o que podemos fazer são pequenas coisas com muito amor".

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Barracas de Novena de São Sebastião

"Quando a vida não encontra um cantor
para cantar seu coração,
produz um filósofo
para falar de sua mente. "
(Khalil Gibran)


Para quem ainda não esta sabendo em Goianesia esta semana estamos atendendo a todos na praça matriz, quem tiver fome tem um arrroz, caldo, pastel, feixão tropero bem barato e muito bem feito, gostoso mesmo. Vão e degustem. Ao som de uma boa musica e junto com bastantes festeiros na Novena de São Sebastião.


Um acordo sem metas e sem consenso

Depois de intermináveis horas de discussão e debates, os negociadores de um novo acordo sobre clima chegaram a um acordo: não há consenso. Considerada a mais importante reunião ambiental da história, a COP-15 terminou em climas de frustração. Após 12 dias de negociações, presença de 130 chefes de estado e muita tensão, a conferência terminou oficialmente no sábado, 19 de dezembro, sem o tão esperado novo acordo global sobre clima. A sensação é de frustração. O mundo ainda está a pelo menos um ano de alcançar uma nova lei internacional que poderá proteger o planeta dos efeitos do aquecimento global.

O que de fato aconteceu nas últimas 30 horas aqui no Bella Center foi uma sucessão de jogadas diplomáticas, embate entre países, muitas conversas para, no fim, o resultado ser apenas a aceitação do Acordo de Copenhagen, um documento produzido em negociações e salas fechadas por um grupo de 26 países – Brasil, China, África do Sul, União Européia e Estados Unidos inclusos –, porém não a adesão completa a ele. No fim das contas, países que não participaram da negociação, como Bolívia, Venezuela, Nicarágua, Cuba, entre outros, entraram em um forte embate para a não aceitação do acordo pela COP, alegando que ele não havia sido produzido pelo conjunto de países e feria o Plano de Ação de Bali, criado em 2007 dando o prazo de dois anos para a substituição do Protocolo de Quioto.
O acordo possível?
Se apenas um país discordasse, não haveria sequer um resultado final, e o vexame seria ainda maior. Os grupos de discussão dos dois trilhos criados em Bali não conseguiram chegar a um texto final. A solução para um impasse foi a adoção do chamado Take Note (tomar nota) do documento, que significa que o texto irá funcionar como um adendo à COP. Não tem caráter decisório e nem juridicamente vinculante, como se esperava. Sequer tem o cabeçalho da Convenção do Clima. Mas vale como um acordo entre as nações que o propuseram, e está aberto à adesão de outros países.
O documento aponta a necessidade de manter a temperatura em 2 graus, mas não menciona metas de redução de emissões, nem globais nem individuais – o que era o grande objetivo do encontro e o que causou frustração.

“Faltou brio por parte dos chefes de estado para impor as metas”, diz Carlos Rittl, coordenador de Mudanças Climáticas e energia do WWF-Brasil. Cabe lembrar que o representante da União Européia, Barroso Durães, disse ontem que na reunião dos 26 países, antes da decisão pela ausência de números concretos no documento, foi pedido que a UE reduzisse o seu nível de ambição: ela queria propor redução de suas emissões em 30% até 2050.
Por outro lado, ficou mesmo oficializada a criação de um fundo de curto prazo para ajuda aos países mais pobres (10 bilhões de dólares anuais até 2012) e de um fundo de longo prazo de 100 bilhões de dólares ao ano até 2020, que vinha sendo prevista nos documentos que foram vazados na sexta-feira.
O governo brasileiro afirma que este não é o acordo ideal, mas é o acordo possível. “Eu estou desapontado”, disse mais de uma vez o embaixador extraordinário para mudanças climáticas Sérgio Serra. Porém, segundo ele, é melhor termos esse documento do que não avançarmos. “Mesmo que não tenha peso de decisão da COP, acredito que a adesão a esse documento será grande”, afirmou.
E provavelmente será mesmo. Não se sabe ainda como o dinheiro do fundo recém-criado será transferido para os países. Mas especula-se que só quem aderir ao Acordo de Copenhagen poderá receber os repasses.

Segundo Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, há também um pequenos ganhos. Ele cria o conceito de picos de emissão, embora não mencione a data para que as emissções atinjam seus limites. “Nenhum documento anterior havia mencionado isso antes”.
De acordo com a decisão da COP-15, as negociações do Plano de Ação de Bali se estenderão até a COP-16, em dezembro de 2010, no México. Até lá, os países desenvolvidos terão que assumir novas metas de redução de emissões, que se adequem à necessidade de manter o aquecimento do planeta em 2 graus. Parece que o mundo já viu esse filme, com as mesmas promessas, antes, há dois anos atrás, na Indonésia. E não conseguiu seu final feliz.
Aline Falco – ANDI

sábado, 16 de janeiro de 2010

Conversa Sustentavel





«Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.»

Fernando Pessoa, poema "Liberdade"



Inovações Sustentáveis

Hoje as empresas estão em busca da inovação por questão de sobrevivência e também por questões de imagem. O desafio das equipes de novos projetos é o de buscar novos caminhos que assegurem ao consumidor a iniciativa de um consumo mais consciente através da fabricação de produtos inovadores com tecnologias mais limpas garantindo a sua qualidade. Neste caminho, muitas empresas fornecedoras de insumos para a construção civil, têm adotado novas medidas em seus processos de fabricação ou até agregando novos produtos em seu mix com essa filosofia permitindo cada vez mais a redução dos impactos ambientais e sociais gerados pelas suas atividades.Estamos ainda no Brasil muito atrasados em relação ao restante do mundo, por exemplo no setor da Construção Civil, o processo de incorporação de resíduos na indústria começa a ser adotado. No setor cerâmico é utilizado o vidro plano na incorporação da produção de pastilhas de vidro como a Ecoglass da Cerâmica Gyotoku. No caso do setor siderúrgico, geladeiras e até carros tem o aço totalmente reaproveitados, reprocessados.
 
O aço é derretido sendo retirado as suas impurezas ele é transformado em aço liquido que se transforma novamente em vergalhão, arame, telas, fibras de aço, perfis etc utilizados como insumo básico no setor da construção civil no Brasil. Outro exemplo interessante é o movimento do setor de iluminação que através dos sistemas de dimerização e leeds conseguem uma redução do consumo energético de um empreendimento de até 40% em relação a um sistema de iluminação convencional. Paises como Japão, Dinamarca já possuem em estagio avançado e o ciclo de vida do produto é fechado através da reutilização e reaproveitamento. 
 
As indústrias têm um papel muito importante na transformação do consumo, mas também é necessária a implantação de políticas públicas e campanhas de conscientização ambiental para que os usuários antes de adquirirem um novo produto tenham condições de descartar corretamente todo o lixo que produz. Hoje o mundo passa por 03 grandes crises: mudanças climáticas, econômica e energética, entretanto, essas crises geram oportunidades como, por exemplo, na construção de casas de interesse social proposto pelo programa minha casa minha vida no Brasil só com instalação de painéis solares poderá gerar até 18 mil novos empregos se pensarmos na instalação dos painéis em 500 mil casas, ou seja, será necessário mão de obra especializada que precisa ser formada para atender essa demanda.Hoje as empresas já sabem o que fazer, tem tecnologia disponível para fazer mas o que falta é fazer. Hoje segundo a Eletrobrás 40% do uso de energia elétrica no Norte do país se deve ao uso do ar condicionado, isso significa que precisamos alterar a forma de projetar, aplicando medidas como sombreamento nas fachadas, utilização de energia solar dentre outras. Por isso, na hora de escolher um empreendimento, estes aspectos são relevantes para uma escolha mais sustentável. Em São Paulo, já temos algumas iniciativas do governo que deram certo na redução de CO2 como, por exemplo, o caso dos 02 aterros sanitários que hoje através dos gases gerados pelo lixo abastecem com energia elétrica 02 cidades no interior do estado que possuem mais 700mil habitantes. Ou seja, hoje já sabemos o que precisa ser feito o que falta é fazer.As pressões estão cada vez maiores nessa direção, principalmente porque o varejo começa a incorporar estes aspectos e a catequizar ou educar os consumidores sobre os temas pertinentes a sustentabilidade, O Pão de Açúcar conseguiu mostrar para seus usuários os conceitos aplicados na construção e também as ações tomadas pela empresa desde a seleção dos fornecedores tanto na fase de obra como na fase de operação com critérios de sustentabilidade na implantação da sua loja localizada em Indaiatuba no interior de São Paulo. No setor de aparelhos celulares fabricantes como a Motorola acabaram e lançar no mercado o primeiro celular produzido com matéria prima proveniente de garrafas pets, já a Sansung acabou de lançar o primeiro celular que poderá ser recarregável com energia solar. Outra iniciativa interessante destes fabricantes é a redução das embalagens para economizar papel e também o programa de recolhimento de baterias e aparelhos antigos que são destinados à indústria de eletroeletrônicos para países como a índia.
 
O Instituto Ethos acabou de lançar um relatório de uma pesquisa realizada com instituto Akatu e Ibope sobre o panorama geral da Responsabilidade Social no Brasil, e uma das conclusões para o instituto é que o movimento voluntário da RS nas empresas já atingiu seu patamar, ou seja para as empresas mudarem e passarem a incorporar a responsabilidade social em seu negócio será necessário incentivos tributários e fiscais e adoção de políticas públicas setoriais para o avanço da sustentabilidade no Brasil. 

 

"Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein