“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem sentir-se melhor ou mais feliz.”
(Madre Tereza de Calcutá)
Relação de irmãos é tão complicada, definirmos alguma coisa é de fato quase impossivel, porque cada caso é unico e totalmente isolado do outro, meu irmão mesmo para mim é um desconhecido, não sabemos quase nada um do outro, creio que pode ser nossa diferença de idade de 4 anos um do outro que pode ter nos separado ao longo da jornada, ou ate mesmo as amizades que nos influenciaram no decorrer do tempo.
Diferentemente do meu relacionamento com minha irmã sempre foi muito extreito, ela é uma otima amiga, rs, ate demais. Pelo fato dela se entregar, ate não gosto muito disso, por que devemos aprender das pessoas a cada dia, e não de uma vez, senão perdemos a curiosidade do inusitado. Bem, em varios momentos estivemos juntos, sejam eles nos bons e ou maus, nos complicados, constragedores e etc. O fato que estudamos o todo primario e ginasio não seria muito peculiar e ainda por cima pra se sincero, vejam só nas mesmas salas de aulas, quase sempre quando eu aprontava ela estava no meio, nesta epoca seu apelido era Mingau (ela odiava com todos os poderes Grayscool, este codinome).
Nunca fui de colar, serio mesmo acontecia de tudo comigo, febre, tremedeira, acha que existia somente eu na sala de aula, já desisti de fazer prova no dia por que não havia estudado e não teria rendimento, e contei para os professores, e por causa da sinceridades eles me deixavam ir embora e alguns depois entrevam em desespeiro, rs. Ela pelo contrario, foi a melhor nesta arte (se pode chamar disto), por que isto mesmo, uma arte manha. Serio, por varias vezes ela colou de mim a prova toda. E me lembro de uma vez na 5º serie e a disciplina era ciência biologicas ela tirou 10 e o melhor havia colado de mim a avaliação por inteiro e eu tinha feito 9,5 pontos, fiquei puto com isso, dela ter colado de mim e sair melhor do que eu, virei motivo de piada de toda turma neste dia e o bom sempre salva toda turma nestas provas, pois tinha medo de colar mas de passar cola não tinha, mas como sempre o silêncio permanece comigo. Hoje sei ela não faz mais isto, se tornou uma mulher atenciosa, e uma leitora em processo de formação.
Por varias a Nana (minha irmã) arrumava encrencas, sempre eu levava tinta, pois era e sou seu defensor honorario, o melhor que eu mesmo nunca arrumava brigas, ela não, sempre estava com desavença com alguem, quando meu jogo de manipulação e persuasão não funcionava, tinha de ir para os socos, as vezes apanhava e machucava, e algumas ate vencia. Tem momentos que ate meu sub inconciente é conectado com o dela, por varias vezes senti a aflição dela, sem importar com horarios ligava para ela e perguntando "se estava bem?".
Nós aprendemos andar de bicicleta juntos, devido a bicicleta ser de adolescentes do nosso irmão e nós dois com 6 anos, imagina só desconfortto mas moleques não ligam pra isso mesmo. Uma vez ela iria na garrupa e outra seria eu, machucamos muito, mas não desistimos enquantos os dois aprenderam a andar de bike, ela sempre confiou muito em mim. Ate pelo fato que quando ela ficou gravida fui o primeiro a saber da estoria, mesmo estando distante, confortei ela, falei as palavras certas direcionado por meu Lord e S'nhor e hoje nós temos a minha sobrinha linda e inteligente (vcs não teêm noção desta garota, e como diria meu pai é o Cross). "Nana sempre serei o garoto da bicicleta, da sala de aula, das fé inabalavel por acreditar em teu potencial, das aventuras, do ciumes e de sua proteteção fraternal"
Te amo Naninha...
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
"É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
"É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."
Vinicius de Moraes