Porem em meus momentos onde fico vagando e voando por minha dimensões psisicas passadas de cartazes cognitivas, as vezes me vejo nas lindas terras altas da Italia, em cima daqueles penhadeiros sentindo o vento bater em meus cabelos, sentido o cheiro dos girassóis, faço uma viagem de 360º pelo mediterraneo, ate parece que vejo aquelas pessoas vestidas feito camponeses. Sinto me trabalhando como se tivesse passado horas no sol em serviços pesados de plantações, ate sinto meu musculo vibrar, a liberdade em cima do lombo de um cavalo a correr pelas planícies e paisagem de encher os olhos estorando em suas profunções de cores e eu fazendo parte de quadro de Vincent, é uma entropia de cores queimando no sol de verão.
Poema de um aluno da APAE
Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você..
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder..
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos – APAE)
Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?
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