quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sr. do Caos

Toda vez que acho que terei um dia normal, é como se derrepente Loki o deus da dualidade de Asgard, verificasse tal situação e simplesmente resolve soprar e ou mexer seus dedos dizendo "ventos do destino mudem..." e o dia se transforma em um caos geral, e como personagem desta trama infinita de decisões me deparo com grandes questionamentos e tomadas de excelência em que mudo a linha dos intervalos diarios, com conseguência infindáveis. Quem são nossos herois, por que nossa atual sociedade é tão ligada em idolos, e novamente me pergunto quase  afirmando sobre minha necessidade de estar em conformidade e ate onde esta mídia me afeta.


Oh Capitão! Meu Capitão!

Um poema de Walt Whitman (1819-1892)
 
Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme, o barco raivoso e audaz:

Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.

Oh capitão! Meu capitão! erga-se e ouça os sinos;
Levante-se - por você a bandeira dança - por você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas - por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:

Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.

Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco retorna com o almejado prêmio:

Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
caído, frio, morto.