quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sol

"Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas
tempestivas nem de grandes
ventanias soltas, pois eu também
sou o escuro da noite."
(Clarisse Lispector)


Fui praticamente um anjo, ajudei minha irmã comprar um carro, aproveitei o dia para cortar o cabelo também e andei para cima e para baixo com meu irmão aqui mostrando a city e resolvendo com ele os processos de aquisição do automóvel de minha sister.

O negócio comigo é o seguinte venham todos os exercítos, não tenho medo... Pois os que confiam no S'nhor são comos os Montes de Sião. Não se ABALAM... Eu acredito em minha fé no Todo Poderoso Criador de todas as coisas e assim eu me sustento nisto.

"O que é o amor? Amor é quando uma pessoa conhece todos seus segredos... seu mais profundo, escuro, e terrível segredo que ninguém mais no mundo conhece... e ainda no fim, aquela pessoa não pensa menos de você; até mesmo se o resto do mundo o faz." (Autor desconhecido)

Gibran Khalil Gibran - 1883 – 1931

Gibran Khalil Gibran nasceu no Líbano no final do século XIX, terra então dominada pelo Império Turco Otomano, há milênios conturbada e há milênios preocupada com o fenômeno filosófico e religioso. Com o crescimento do perigo fascista para a região, lá conhecido como “sionismo”, mudou-se para os EUA, ali radicando-se desde o início do século retrasado (caramba, somos todos do milênio passado!) e tornando-se uma das principais referências intelectuais para o conhecimento da alma do povo muçulmano, druso, maronita ou cristão ortodoxo em geral, libaneses em particular. Aos 14 para 15 anos tornei-me leitor ávido de sua obra, mais ou menos como os jovens hoje lêem “Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter”, com a enorme vantagem, a meu juízo, de os escritos de Gibran trazerem sempre alguma mensagem importante para nós, algo que nos marca o horizonte existencial por toda uma (ou mais) existência! Ultimamente tenho estado mais propenso a reflexões perenes que as superficiais, políticas... Reproduzo, a título mesmo de “isca”, textos de três de suas obras mais admiráveis: “O Louco”, “O Profeta” e “Temporais”. Com a palavra o Grande e Admirável Poeta:

Louco


Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.



MENSAGEM:

Dos Filhos

E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: “Fala-nos dos filhos.”

E ele disse:

Vossos filhos não são vossos filhos.

São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E, embora vivam convosco, a vós não pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,

Pois eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;

Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los como vós,

Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois o arco dos quais vossos filhos, quais setas vivas, são arremessados.

O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com Sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:

Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco, que permanece estável.

Excerto de “O Profeta - Gibran Khalil Gilbran


SÓ RINDO:

Todo o resto do mundo se pergunta porque, para os terroristas árabes, é tão

fácil se suicidar.

Eis as razões É proibido: 1º) Sexo antes do casamento

2º) Tomar bebidas alcoólicas

3º) Ir a bares

4º) Ver televisão

5º) Usar a Internet

6º) Esportes, estádios, festas

7º) Tocar buzina

8º) Comer carne de porco (nem lingüiça)

9º) Música não religiosa

10º) Ouvir rádio

11º) Barbear-se

Além disso:

12º) Tem areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertir

13º) Farrapos em lugar de roupas

14º) Come-se carne de burro cozida sobre bosta seca de camelo (pra acender e

manter o fogo)

15º) As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos.

16º) Sua esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só na procriação.

17º) Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher

vestida com a burka.

18º) Reza-se para Alah, às 6:00, 9:00,12:00, 15:00 e 18:00, no pôr do sol,

21:00-00:00.

19º) A temperatura básica nos países árabes é entre 45º e 58º (em alguns

lugares até mais).

20º) Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, e nas partes mais

sujas.

E Finalmente:

21º) Ensinam que, quando morrer, vai para o paraíso e terá tudo aquilo com

que sonha!

Fale a verdade... Você também não se mataria?

LIVROS:

O Profeta
(Gibran Khalil Gibran -Tradução de Mansour Challita)


O Profeta é um livro de rara beleza. Este grande escritor do Líbano, deixa fluir através de seus escritos a maviosa sabedoria do Oriente, produto da terra de profetas e de religiões. Ele os convida a nos tornarmos pessoas verdadeiras, dignas de sermos chamadas filhas do Altíssimo! Ele coloca a própria alma sensível nessa obra, fazendo o reencontro do homem com o que ele tem de melhor em si mesmo.

FILME:

- Mestres dos Mares


"Um corpo sem inteligência não ama.
Um corpo sem saúde não desfruta do amor.
Um gênio sem amor não tem saúde espiritual.
Diante disso tudo, devemos a cada instante
procurar a companhia das três virtudes,
que alcancemos uma a uma."
(Paulo Baleki)

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