sexta-feira, 5 de março de 2010

Força e vontade

"Quem não tem uma causa pela qual morrer não tem motivo para viver."

Martin Luther King Jr 


 Galera gostaria de agradecer hoje a turma de Administração de 2009, como todos sabem meu primeiro ano como professor foi o que passou com isso, esta turma foi a minha primeira, nós aprendemos juntos em varios momentos, me dividi em duas disciplinas e ainda orientando o trabalho de conclusão de curso (plano de negocios). "Paciencia e Aceitação", foi nossas palavras de convivio, obrigado por deixar o rapaz com cara de burguês e tom de voz soberba mostrar seu carater, e por vcs coexistirem comigo, me deixando orienta-los para o mercado empressarial.

Por varias vezes vcs me pediam para relaxar, pegar leve, parar de tortura-los,  não ser carrasco, mas tudo que fiz foi para aperfeiçoa-los, derramar em nossa cidade melhores profissionais, eficientes em suas tarefas no mercado brasileiro, que tenham visão sistêmica e analitica, para que vcs meus queridos alunos não sejam mais algum tipo de boneco manuseado pelo governo e ou mensagens de persuassão de massa, tenho certeza que terão opinião propria e conseguirão traçar sua proprias estrategias administrativas. Parabens paras vcs hoje e sempre, do professor e amigo Cirisley. Maztov.


PARA ENTENDER O HAITI

Onde fica?

O Haiti divide uma ilha (Hispaniola ou Ilha de São Domingos) no Oceano Atlântico com a República Dominicana, entre a América do sul e a América do Norte. Trata-se de um país de território equivalente a um décimo da área total do Estado do Piauí.

Qual sua história?

Cristovão Colombo chegou por lá em 1492, ficando a ilha sob julgo da Espanha inicialmente e depois da França. A independência do Haiti foi reconhecida somente em 1825. No período seguinte a vida política do lugar foi marcada pela instabilidade e subserviência aos interesses de outros países. Em 1915 o Haiti é invadido pelos Estados Unidos que entrega o país em 1957 o Papa Doc (François Duvalier), que fica mundialmente reconhecido pela truculencia do seu governo e a violencia contra seus opositores. Baby Doc, filho de Papa Doc é igualmente violento e substitui o pai até 1986, sendo expulso do país sob pressão de mobilizações populares. Em 1990 Jean Bertrand Aristide (religioso progressista e de esquerda) é eleito e deposto no ano seguinte.
Entre golpes, ditaduras e um ambiente similar ao de uma guerra civil permanente o pequenino Haiti chegou aos dias de hoje. Estão presentes lá tropas da ONU, com destaque para as Forças Armadas brasileiras (7.000 homens desde 2004, sendo pouco mais de 1000 na região do desastre). Chama-se MINUSTAH, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti instituida pelo Conselho de Segurança da ONU juntamernte com um Bloqueio Internecional.

Quem vive no Haiti?

O povo (pouco mais de 8 milhões) é em sua maioria negro, os idiomas são o francês e o crioulo e a religião oficial é o catolicismo. Eles produzem açúcar de boa qualidade e alguns produtos agrícolas. São, quase na sua metade, analfabetos. São mais pobres do que os afegãos. Em sua maioria são urbanos e habitantes da região costeira.

Qual a natureza do desastre ocorrido?

Na última sexta-feira (12/01/2010) terremotos fortíssimos ceifaram um número gigantesco de vidas no Haiti. Na verdade dois tremores secundários de 5,5 e 5,9 na escala Richter e um maior (o principal) de 7,3 pontos na mesma Escala são responsáveis pelo estrago. A mídia noticia mais de 100.000 mortes, mas o número pode variar bastante.
Terremotos como estes acontecem porque as placas tectônicas que formam a crosta terrestre se movimentam constantemente e isso provoca movimentos (variados e permanentes) na superfície, um movimento mais forte e sentido na superfície é que é o tremor ou terremoto. Em locais como o Haiti, que fica em cima do encontro entre a Placa Tectônica do Caribe e Placa Tectônica Norte-Americana, isso é mais constante.

O que fazer?

Em primeiro lugar não é possível impedir terremotos e sim prevê-los. Quando muito é possível (e já existe tecnologia para isso!) optar por construções adaptadas a regiões onde acontecem terremotos com mais freqüência. Importante também traçar planos de evacuação de cidades e regiões, para que se ganhe tempo e poupe vidas quando estiverem previstos os terremotos. Isso não é simples em um país pobre e politicamente frágil como o Haiti.
Diversos países e organizações internacionais estão enviando ajuda nesse momento para o Haiti. Mas é preciso que se garantam as condições políticas e financeiras para aquele povo construir suas próprias vidas, para que façam seu próprio destino.
 

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