quarta-feira, 13 de abril de 2011

EITA TRINTA, ME DEU UM NÓ....

Sem memorias ou sem sonhos
não sabes o que fazer do teu presente 
deves aprender a respirar no meio de tudo isto
balançando sem fingir sorrisos e
deixar que a felicidade te complete 
com a verdade escondida em ti por 
te esqueceres que os outros receios 
te impedem de ser quem és e vives novo cada dia.
João Afonso Damastor 


Era um manhã comum no Rio de Janeiro, ate imagino alguns daqueles personagens infantis relutando para não sair da cama, bringando com os segundos para dormi apenas 5 minutinhos a mais, e suas mães histericas gritando e avisando que perderão a condução para escola. 

Nossa como eu era preguiçoso para levantar da cama, princilpalmente em finais de semana, só que tinha  uns que meu pai me acordava em pleno o sábado,  no dia em que poderia dormi ate mais tarde, para toda família fazer programa de índio e irmos para roça, uma vez cheguei ate fingir de morto, e logo tirou o cinto da cintura e falou morto não sente dor mesmo, e eu logo dava um pulo da minha cama, dando uma de despercebido ...nossa o que ta acontecendo. Graças a parte, pois alguns adolescentes daquelea manhã trágica de aula  no Rio não tiveram chance de darem continuidade as suas historias e retornarem para as suas vidas, alguns porém que conseguirão fugir terão o momento do massacre marcado eternamente em suas cabeças, todas aquelas imagens, sangue, lamentação, e o olhar frio e morbito do assassino enquanto executava seus colegas de turma. Infelizmente para aqueles que morreram tão jovens ficará a lacuna na vida dos pais, outra dor que ninguem e jamais apagará apenas será amenizada com os passar dos anos.

Era um dia chuvoso no final de semana passada e ate acordei mais tarde, alias bem mais tarde pois ja tinha 3 finais de semana que não saia para lugar algum para divertir pois estava trabalhando, e todos finais de semana tive de madrugar, tirei este dia para meu proprio lazer físico. Quando um amigo me liga por volta de 11:30h para ir malhar com ele, logo dou o espalha dizendo que não sairia de forma alguma de casa pra fazer exercícios, que iria dormir, desliguei o celular e realmente voltei a roncar ate sonhei.

Acordei por volta das 13:30h pelo infame e escandaloso estomago dando sinal de fome, sou literalmente um leão ate na fome. Liguei para o Rick (amigo novo, esse não é o nome dele mesmo mas sera tratado assim, buscando manter sigilo do rapaz) e marquei de ir para o Terraço Shopping, porem teriamos de passar no galpão que ele esta construindo para gente dar uma olhada, como estou na fase de não dar palpites, apenas conheci a construção e não dei palpite algum, uma porque o meu amigo empressário é formado em arquitetura, sabe logicamente tudo sobre infra estrutura e não precisa de palpites de um entrão feito eu, to me controlando ao maximo, lembre começo de amizade primeiro observar e estudar a psicologia das pessoas pra posteriormente ver se elas aceitam bem as sugestões aplicadas, e como trabalharemos a sugestões em sua vida, se serão faladas, ou subliminarmente inseridas na convivência.

Chegando lá ainda tivemos conosco neste encontro no restaurante mais dois amigos, porem o Rick dominou toda a conversa, e eu deixei (milagre, geralmente converso mais que tudo, arrumou todos os assuntos e piadas para serem contadas, ate parece que eu era mudo na infância e agora quero descontar os anos de silêncio). 

Rick é de uma família bem numerosa, digamos quando seus pais sairão do nordeste e vieram para Brazólia eles não tinha televisão, e o engraçado que este time de futebol são todos homens. O cara é o representante do nordeste em pessoa tem um sotaque (que eu acho bem engraçado), e é super anfitrião que é uma aspecto bem digamos de passagem dificil de encontrar nas pessoas desta cidade, pois todo mundo aqui é muito cada um para si, e isto faz não parte pelo que vejo da galerinha da caatinga do Brasil. O nordestino que através do exôdo rural sairam dos Estados da fome e seca vieram confiantes para cá  em busca dos sonhos de desenvolvimento de Juscelino Kubitschek, onde ele prometeu depois de muitos anos e de suor deste povo tranformar o cerrado do centro oeste na capital do país e um referencial de cultura e organização, eu não tinha muito contato com estas pessoas mas em Brasília você acaba por deparar com seus decendentes e ate mesmo os proprios a todo momento. Rick é um cara esforçado, empressario, arquiteto, mestre de obras, dono de uma fé pentecostal (chega a ser um pouco fundamentalista) e ainda super ligado a sua família como toda as famílias do nordeste, muito cumplices. Pena que ele gosta de musica sertaneja e é um fã da Ivete Sangalo,
Mais o que me chamou atenção neste certo homem nem foi o fator típico tradicional do povo do nordeste. Mas sua garra com a vida, que chega ser infantil, porém em nossa conversa ele falou sobre sua meta de capitalizar seus bens, suar a camisa, trabalhar fervorosamente ate os 40 anos. Por que ele sabe que depois desta idade sera complicado ter tanta sagacidade e empenho, e outra sempre vira pessoas melhores e sera que ele pode ser tão melhor quanto os outros.

Eu vi um certo medo do amanhã, em suas palavras, mas tambem pude perceber que ele é um cara estrategista e ambicioso, o que eu mais gostei no decorrer da conversa. Ele tinha seus irmãos mais velhos como seus herois sempre se espelhava na força e exemplo que eles passavam pra ele, entretanto hoje, ele é o heroi de seus irmãos. Engraçado esta mutações da vida hoje nossos pais são os nossos genitores, depois na fase infanti ate a juvenil serão nossos instrutores (mentores), de jovens em diante passam a ser apenas amigos.

Rick possivelmente conseguira alcançar suas metas, porem fiquei impressionado com  a questão de capitalizar grana dos 25 aos 40 anos, todavia eu já estava com ideia fixa de arrumar um segundo emprego depois das palavras de meu amigo isso para mim tornou se uma missão. Encontrar ate encontrei mas tem de encaixar certinho com meus horarios psicodelicos de trabalho da empresa. Um dos fatores que me chama atenção em meu colega é a forma como ele fala, em sua fala tem uma confiança meio que ortodoxa, sabe aquelas pessoas que falam sempre algo com certeza pois ja viveram aquilo e de certa forma ele esta lhe ajudando a trilhar  jornada com mais facilidade, pois caminho errado feito por ele a tempos atras não precisa ser copiado por ninguem, sinto isso muito todas as vezes que o escuto, sem falar que no começo quando o conheci não fazia questão desta amizade (pois achei que poderia ser aquelas pessoas meteoricas que entram em nossas vidas em um dia mas como na mesma facilidade que abrirão a porta saem por ela tambem), porem agora, vejo ele uma pessoa iluminada que pode me ensinar muito da vida. D'us sempre coloca as pessoas certas em meu caminho, demora para todos verem quem sou de verdade, todavia quando seus olhos se abrem podem viver não uma luz no fim do túnel mas alguem podera lhe ajudar e guiar para a luz deste Farol, creio que sempre fui braço forte para todos que estão e/ou estiveram ao meu lado. 

Estes dias retornei para minha cidade para vender aquela casa que construi. Mas o engraçado foi quando um amigo meu do trabalho me abordou no banco, me abraçou, e olhou para mim dizendo, o quanto estava sentindo saudades de mim no trabalho, da forma de como sempre chegava feliz e irradiava minha felicidade para todos. E segundo ele toda a galera do trabalho sentia muito minha falta devido sempre os escuta -los mais do que falasse algo, quando eu falava sempre buscava ajudar a todos. Tenhos todos ate  hoje como meus Paizões. D'us me deu um dom, que é transformar as pessoas em algo melhor elevar potencial de todos a minha volta, fazendo isso me ajudo a evoluir pois somos feitos de tecidos de que são feito os sonhos... E vc se acredita em algo, eu acredito em vc... 



Não me importa nada que me critiquem. 
Exactamente como não me importa nada quando me elogiam. 
Tanto me faz que uma pessoa me elogie como me censure 
eu considero aquilo como uma opinião pessoal 
e não comparo com coisa nenhuma porque 
eu próprio não tenho opinião pessoal a meu respeito. 
Não me sinto nem herói, nem criminoso, sinto que vivo, sinto que sou. 
Agostinho da Silva



2 comentários:

Anônimo disse...

Brasília tem uma realidade um tanto quanto diferente, não é?

Cirisley Steinberg disse...

nossa muito diferente mesmo, pessoas totalmente desligadas da realidade, um povo muito superfluo, mas tb existe muita gente pé no chão