segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hey Sister

“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem sentir-se melhor ou mais feliz.” 
(Madre Tereza de Calcutá)


Relação de irmãos é tão complicada, definirmos alguma coisa é de fato quase impossivel, porque cada caso é unico e totalmente isolado do outro, meu irmão mesmo para mim é um  desconhecido, não sabemos quase nada um do outro, creio que pode ser nossa diferença de idade  de 4 anos um do outro que pode ter nos separado ao longo da jornada, ou ate mesmo as amizades que nos influenciaram no decorrer do tempo.

Diferentemente do meu relacionamento com minha irmã sempre foi muito extreito, ela é uma otima amiga, rs, ate demais. Pelo fato dela se entregar, ate não gosto muito disso, por que devemos aprender das pessoas a cada dia, e não de uma vez, senão perdemos a curiosidade do inusitado. Bem,  em varios momentos estivemos juntos,  sejam eles nos bons e ou maus, nos complicados, constragedores e etc. O fato que estudamos o todo primario e ginasio não seria muito peculiar e ainda por cima pra se sincero, vejam só nas mesmas salas de aulas, quase sempre quando eu aprontava ela estava no meio, nesta epoca seu apelido era Mingau (ela odiava com todos os poderes Grayscool, este codinome).
Nunca fui de colar, serio mesmo acontecia de tudo comigo, febre, tremedeira, acha que existia  somente eu na sala de aula, já desisti de fazer prova no dia por que não havia estudado e não teria rendimento, e contei para os professores, e por causa da sinceridades eles me deixavam ir embora e alguns depois entrevam em desespeiro, rs. Ela pelo contrario,  foi a melhor nesta arte (se pode chamar disto), por que isto mesmo, uma arte manha. Serio,  por varias vezes  ela  colou de mim a prova toda. E me lembro de uma vez na 5º serie e a disciplina era ciência biologicas ela tirou 10  e o melhor havia colado de mim a avaliação por inteiro e eu tinha feito 9,5 pontos, fiquei puto  com isso, dela ter colado de mim e sair melhor do que eu, virei motivo de piada de toda turma neste dia e o bom sempre salva toda turma nestas provas, pois tinha medo de colar mas de passar cola não tinha, mas como sempre o silêncio permanece comigo. Hoje sei ela não faz mais isto, se tornou uma mulher atenciosa, e uma leitora em processo de formação.


Por varias a Nana (minha irmã) arrumava encrencas, sempre eu levava tinta,  pois era e sou seu defensor honorario, o melhor que eu mesmo nunca arrumava brigas, ela não, sempre estava com desavença com alguem, quando meu jogo de manipulação e persuasão não funcionava, tinha de ir para os socos, as vezes apanhava e machucava, e algumas ate vencia. Tem momentos que ate meu sub inconciente é conectado com o dela, por varias vezes senti a aflição dela, sem importar  com horarios ligava para ela e perguntando "se estava bem?".



Nós aprendemos andar de bicicleta juntos, devido a bicicleta ser de adolescentes do nosso irmão e nós dois com 6 anos, imagina só desconfortto mas moleques não ligam pra isso mesmo. Uma vez ela iria na garrupa e outra seria eu, machucamos muito, mas  não desistimos enquantos os dois aprenderam a andar de bike, ela sempre confiou muito em mim. Ate pelo fato que quando ela ficou gravida fui o primeiro a saber da estoria, mesmo estando distante, confortei ela, falei as palavras certas direcionado por meu Lord e S'nhor e hoje nós temos a minha sobrinha linda e inteligente (vcs não teêm noção desta garota, e como diria meu pai é o Cross). "Nana sempre serei o garoto da bicicleta, da sala de aula, das fé inabalavel por acreditar em teu potencial, das aventuras, do ciumes e de sua proteteção fraternal"

Te amo Naninha...




















Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

"É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."
Vinicius de Moraes 



2 comentários:

Anônimo disse...

Sei bem o que é passar cola pra todo mundo e morrer de medo de ser pega colando. é engraçado porque no fim das contas o castigo seria o mesmo. Acho que o que contava mesmo era a vergonha de ser pega com a boca na botija sem saber a matéria da prova.
Também sou meio leoa com meus irmãos, tanto mais velhos, como os mais novos. só tenho um irmão homem, que por sinal é o caçula da minha mãe e xodó de todas as irmãs. Mas de todos, é com ele que me identifico mais. Sabe, o mesmo jeito de encarar a vida? Parabéns pelo amo0r que você tem pela sua irmã. muiro bonito mesmo!

Anônimo disse...

Bem Cirisley, quanto à garota que você curte mas que está "se recompondo" (também acho que é frescura) , vai por mim: ela não quer nada com você e está dando desculpa pra boi dormir. Parte pre outra que é melhor e dá graças a Deus de não ter havido tempo de o teu coração ficar despedaçado (tô meio dramática hoje: bem novela mexicana mesmo, rsrs. Quanto ao dito "dilema de trair ou não", não se trata exatamente de um dilema. Não mais. A questão é que não sei se vou conseguir juntar os cacos depois que isso terminar. não sou mais uma menina, tenho responsabilidades muito sérias e como se não bastasse, neguinho ainda joga o voto de minerva da situação nas minhas mãos, ou seja, sou eu quem decido se ele acaba com a família dele ou não. Aí fode-se tudo, com o perdão da palavra. Não me agrada nem um pouco ser res´ponsável pela infelicidade alheia e o que rola de sentimento entre eu e ELE é tão forte que dificilmente conseguiremos viver uma relação paralela às nossas vidas "sociais", digamos assim. Daí o fato de eu estar deixando a poeira baixar e preferir ficar bem quitinho no meu canto: ELE pirou na batatinha! Fala até em vir à cidade onde moro pra me ver, já que o estou evitando. Está chegando o momento de dar um basta nessa situação e sei que sou forte o bastante pra fazer o que devo fazer. O único problema é a grande diferença que há entre o que eu QUERO e o que eu DEVO fazer. E se tem uma coisa que a escola da vida me ensinou é que, pelo menos pra mim, agir com o coração nunca dá certo. Agir com o cérebro me dá bem menos dores de cabeça. E pelo jeito vai me dar mais tristeza também. Mas nada no mundo é perfeito e a vida segue em frente. A não ser que neguinho reconsidere a decisão de separar da esposa por minha causa. Aí já serão outros parâmetros a serem analisados.
Quanto às concepções masculinas e femininas, com o tempo você vai ver que tenho (ou melhor, adquiri com o tempo e a experiência de vida, afinal nasci em milnovecentos e setenta e lá vai poeira)uma visão e um jeito de pensar até bem "masculino". Mantenho meu foco nos aspectos práticos, em como fazer, como solucionar. O que não quer dizer que as emoções não me atinjam, mas se eu for ficar só "me emocionando" as coisas não andam.